domingo, 25 de dezembro de 2011

WELLINGTON

População
164 000 habitantes

Brevíssima História

Parte I: Formação das Ilhas

Kupe, o grande explorador da Polinésia, nomeou as ilhas próximas a Wellington em homenagem a suas filhas Matiu (significa ‘’Algumas Ilhas’’) e Mikaro(significa ‘’Ilhas do Destrito’’).

Após viajar ao sul da costa leste da Ilha Norte, ele e seus companheiross descansaram no porto. Nesta região,uma pedra foi nomeada como uma homenagem de Te Aroaro-o-Kupe, que significa ‘’A Presença de Kupe’’.

Kupe partiu para explorar o outro lado do Estreito de Cook, mas o local era tão distante que seus companheiros ficaram com medo de proseguir. Simultaneamente, uma de suas filhas se atirou do penhasco da Costa Sul, manchando as pedras abaixo desangue. Desde então, essa área, com as pedras de cor rústica, ficou conhecida como Pari-Whero (Red Rocks).

Sem delongas, Kupe decidiu retornar a sua casa na Polinésia.

De acordo com as lendas, assim que eles começaram sua jornada de volta pela costa Oeste, as ilhas Kapiti e Mana foram formadas.

Parte II: Região de Wellington

O nome original de Wellington na língua Maori é Te Whanganui-a-Tara que significa ‘’o grande porto de Tara’’. A região foi nomeada depois a do filho do chefe Whatonga, que se estabelece na costa chamada Hawke’s Bay.

O chefe Whatonga enviou seu filho Tara e seu meio irmão para explorar a regioão sul da Ilha Norte. Após um ano de expedição, os dois retornaram dizendo maravilhas da região. Logo, todos os seguidores de Whatonga mudaram-se para lá.

Parte III: Europeus

Quando os Europeus chegaram na região em 1840 e propuseram aos Maoris que ai viviam de comprarem a terra do Porto de Nicholson (Poneke), com a intenção de construir duas grandes cidades,onde uma seria o centro comercial próximo ao porto e a outra, uma zone agrícola.

Contudo, os Maoris negaram a negociação, e ainda assim, as Companhias de Navegação Neo Zeolandesas o fizeram ilegalmente.

Em 1865, o governo mudou-se de Auckland para Wellington devido a localização central no país.

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Bom, a Jornada nº1 teve início no dia 24/12, véspera de Natal.
Peguei um ônibus rumo a Wellington que tomou cerca de 11h, com direito ao jardim de Infância da Vovó Mafalda, 3 paradas em ‘’Graais’’ (as aspas são porque os graais eram super rústicos, parecendo lanchonete de filme americano dos anos 40, com mulheres de bobs na cabeça, em casas que mais pareciam celeiros de madeira abandonados, banheiro com porta de lua do lado de fora e com zero opção de comida – mais ainda sim cobrando uma fortuna!).

 
Ok, a Jornada foi no mínimo bonita – pra quem não conseguiu dormir nada pelos choros das crianças – e pela amizade que eu fiz com a neném Maori (6 ou 7 anos) que estava do meu lado. Foram cerca de 1 hora de jogo da velha e 1 hora de forca – pena que só nos 45 minutos do 1º tempo eu descobri que ela mal sabia escrever... Haha!

Bom, chegando em Wellington, não podia ser melhor... o hostel ficava na frente da rodoviária.

Ao me instalar, quando podia estar em qualquer outro quarto e com gente de qualquer lugar, quem estava no meu quarto? 3 Israelenses e 1 Belga. Quando percebi, logo avisei: ‘’Falo hebraico viu...’’.

Foi ótimo! Vim pro outro lado do mundo pra treinar o inglês e ganho de bônus aluns dias falando hebraico pra não esquecer!

Acho que foi o melhor Natal que eu poderia ter... Hahahaha!

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