terça-feira, 27 de dezembro de 2011

WHANGANUI

População
40 700 habitantes

Brevíssima História

Há registros de assentamentos Maori por volta do ano 1100. Nesta época a cidade chamava-se Petre, mas em 1840 com a chegada dos Europeus que já vinham de Wellingtoncom o intuito de instalar um porto maior na região, esta foi nomeada de Grande (Nui) Porto (Whanga).

Ao chegarem na região, os Europeus convenceram os Maoris a ‘’ceder’’ a terra por alguns presentes. Quando os nativos entederam que a troca seria permanente, iniciou-se um conflito que durou 7 anos e terminou com um acordo estipulado pelo governo.

Muito tempo depois, com a criação de portos para grandes navios em Auckland, New Plymouth e a melhoria do de Wellington, o de Whanganui decaiu, e acabou colaborando com a decadência da cidade.

Hoje, a cidade baseia-se em turismo e artesanato e seus satélites, com grandes indústrias.

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A cidade é pequena, mas o hostel era loooonge... parecia um chalé de Campos do Jordão – uma graça!

Lá conheci gente muito especial:

Um Gaucho que ganhou uma viagem de estudos para Nova Zelândia, e assim como eu, tirou a semana do feriado para rodar pelo país. Calma! Grande detalhe: de bicicleta! Sim, ele saiu de Rotorua (uma cidade que fica há algumas horas de Auckland) e ele pedalava de uma cidade pra outra (cerca de 3-4 horas pedalando)! Cara... Radical!

No fim das contas, ele tinha planejado ir até Wellington. 800 km!

Conheci também uma Alemã que acabou me acompanhando nos próximos dois dias no trajeto.  

Bom, no dia 27 eu e ele fomos conhecer a cidade:

Galeria de Artes
Museu da Cidade 

Túnel construído em 1919 por dentro de uma montanha e chega até o elevador que leva até o topo

Vista do topo da montanha, sentido interior
Vista do topo da montanha, sentido litoral

Monumento em homenagem aos combatentes de Whanganui da 1a e 2a Guerra

Depois de vermos tudo – sim, tudo! A cidade é um ovo...haha! Mas é fofinha... parece cenário de filme – decidimos andar até até a praia. Eram cerca de 14 km pelo mapa. Chegando nos 10 km, cansados e um pouco perdidos, uma senhora viu que estávamos nessa situação e ofereceu ajuda. Quando falamos que queríamos ir até a praia, ela disse boa sorte mas tinha que ir pro centro da cidade. Em menos de 2 minutos, ela voltou, acho que com um peso na consciência, e nos deu carona até lá.

Que lugar maravilhoso!

A areia é preta, acredito que por conta da erosão das pedras vulcânicas – lá é uma região que era muito ativa há milhares de anos – e o mar traz troncos de árvores, que sofrem algum processo de salinização e ficam brancas.

O contraste da areia, troncos e mar azul é fantástico. 



Um comentário:

  1. Adoro seus posts com curiosidades pelos lugares por onde passa!!!
    Que bom que também está gostando dai! É muito bom encontrar e conhcer pessoas novas, conhecer suas histórias... é realmente incrivel!
    Um beijo grande, flor!!!
    E feliz ano novo! (apesar do seu ja ter sido faz tempo ja =P)!

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