quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Day 1 – Well... actually, day 2


Saída em Guarulhos


Sentada. Diria que nunca passei tanto tempo sentada:

1h no saguão do aeroporto de Guarulhos
3h30 no avião para Santiago, Chile
1h no saguão do aeroporto de Santiago
11h30 no avião para Auckland
1h na liberação em Auckland

Saldo: 18h sentada. Mas calma lá... isso é só o tempo que eu passei sentada... eu descontei meus faniquitos que não permitiam mais meu corpo ficar na mesma posição. Então fazendo as contas das horas que eu passei em cada um dos lugares:

2h no saguão de Guarulhos
4h no avião para Santiago, Chile
2h no saguão do aeroporto de Santiago
14h no avião para Auckland
2h na liberação em Auckland
Saldo: 24h!!!
Sobrevoando a Cordilheira dos Andes - Chile

Calma lá... chegando na residencia estudantil: o quarto ainda não esta liberado! Mais 6h sentada esperando com as malas.

Enfim, essa parte tava tranquila, agora vou contar a parte tragicômica.
Bom, estudante de nutrição tem a fama de sempre ter comida, certo?
Não diferente disso, eu viajei com kilos de comida.
Nas bagagens despejadas muita comida típica do Brasil (paçoca, pé-de-moleque, bananinha...); nas bolsas, semente de abobora e maçãs. Duas, para ser mais exata. Além da dezena de alfajores que estavam sendo distribuídos no avião.
Chegando na imigração aqui em auckland, me param, depois de ter passado por todos os outros raios X e não ter dado nada.

Me fazem a seguinte pergunta: ‘’Por acaso você está zombando com nossa cara? Digo: ‘’Não, simplesmente estudo nutrição e tenho a mania de comer de 3h em 3h’’. Mas ai eu perguntei pelo que eles estavam me parando, pensando que eram pelas sementes. Eles dizem: ‘’pelas maças (marca Fuji, vale ressaltar), claro! Você não sabe o perigo que elas trazem para nossa biodiversidade?’’
Pensei: claro que não! Eu vou come-las! Não vim pra trabalhar na lavoura de maçãs Fuji!!!
Pelas sementes e todos doces brasileiro, tuuuuudo bem, mas as maçãs são um perigo pra humanidade!

Enfim, depois de 2h de chá de cadeira, fazendo um boletim de ocorrência pelo perigo que eu estava trazendo, fui liberada.

Chegando na residência, mais 6 horas de bunda quadrada.

Compensei logo depois andando uns 8km pela cidade na chuva. Independente da chuva, tava tudo perfeito: ruas largas sem buracos nem poças, arborizadas, pessoas simpáticas (ou foi sorte minha que só conversei com gente bacana)!

Já to adorando e planejando o que fazer nos tempos livres e no feriado que vem na outra semana.

Entrada para Auckland

Um comentário:

  1. Realmente, Ro... tragicômico... da próxima vez eu for andar sozinha, vou levar uma maçã comigo pra me proteger =P

    Bjokas!!!!

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