Hahei Beach & Stingray Bay

Por último, mas ainda com muita hitória, peguei o shuttle com o Victor e fomos em direção a Stingray Bay e Hahei Beach.

O shuttle nos deixou a cerca de 3km de Stingray Bay. O caminho era só subida, pois para chegar até a orla, tinha que passar por uma reserva ecológica pelas montanhas. O engraçado foi que, por um momento, pensamos que estavamos perdidos, então parei um carro para pedir informações. Quem estava no carro? Um bando de brasileiros da minha escola! Haha! Eles pararam pensando que queriamos carona, mas na verdade, de longe, nem reconheci eles! Haha!

Depois, a decida para a baía foi só pelas pedras. E que pedras! A princípio, nem sabíamos que essa praia existia, mas seguimos a trilha. Chegando lá, que vista! E claro, fomos pra água. Ai, vimos que tinha uma caverna na pedra, e sei lá por que raios, pensamos que era a Cathedral Cave. Logo decidimos '' vamos nadando! ''

De repente, o menino me diz: Calma! Cuidado! 

Tinha uma arraia bem na nossa frente! Claro que saimos da água. 

Ai tudo fez sentido: Stingray Bay = Baía das Arraias... Haviam dezenas lá!

Então, decidimos ir até a caverna pelas pedras. Como esta com aventura demais pra mim, ele foi indo na frente. No meio do caminho o menino me diz: ''ah...eu tenho 5 graus nos óculos, e medo de aranhas... ''. HAhahahaha! Leia meus pensamentos no momento...

Então, fomos em direção a parte mais esperada do dia: Cathedral Cave.
Esse foi o primeiro local que o Capitão James Cook avistou quando chegou a Nova Zelândia em 1769. Nomeou a baía em sua homenagem e a magnífica rocha de Cathedral Cave.

Na volta, claro que perdemos a hora com essa paisagem maravilhosa. O shuttle saia 17h20 e nós chegamos ao início da trilha (não onde ele havia nos deixado) 17h30. Então, pegamos um mate na única barraquinha de lá, conversamos com o dono que era todo natureba. Logo, fomos caminhando ladeira abaixo e tentando pedir carona ao mesmo tempo.

Tivemos duas grandes sortes: na primeira, um carro cheio de coreanos nos levou até o meio do caminho. Nesse, tinha um cachorro que não parava de latir pra ele, que veio a ser, por muita coincidencia, o mesmo que ja havia enfezado com o Victor na outra praia. Nem um minuto após descermos do carro, um outro parou com um casal de holandeses. Ambos os trajetos foram incríveis! A conversa foi ótima!
E o melhor, os holandeses me deixaram na porta do hostel!