segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Last call

Você já sentiu que esse seria o ultimo encontro que você teria que ter, como se nunca mais tivesse que passar por essas situações constrangedoras, como se esse fosse o cara e ele tivesse as mesmas intenções que você?

Deixe-me adivinhar: ele nunca ligou. 

Mas você sim, e ele deu desculpas horríveis, e mesmo que não fossem mentira, ele ainda não fez nenhum esforço pra te ligar.
Ai você manda uma mensagem, depois de uma semana, para que ele não se ache a última bolacha do pacote. Ele até responde, mas vago.

Pois é... acontece. E com todo mundo. A maior parte é mulher, claro. 
Uns dizem que é o sentimentalismo feminino, outros que é a utopia de acreditar que a vida entra no eixo com um amor certeiro. Eu digo que canalhice de homem. E, se me permitem, de brasileiro.

Oooo tipinho que não merece respeito. Acha que o bom da vida é ir pra balada, pegar mulher e, no final da noite, marcar na lousinha se ''traçou'' a dona. PELAMORDEDEUS! Pode até ser o máximo no primeiro ano que faz isso, mas passar 3, 4, 10 anos da vida nesse mesmo jogo... não merece meu respeito.

Aliás, não apenas o meu, mas de todas as moças que se dignem ao respeito.

Claro, todos têm suas necessidades. Eu tenho. Justamente, não é por isso que supri-las na balada por 1h vai resolver tudo. 

Disse antes que isso é coisa de brasileiro não apenas por conhecer o tipo, mas também por, felizmente, ter tido a experiencia de namorar um uruguaio e um israelense. Esse negócio de pegar na balada, mais de uma por noite, ''traçar'' e nunca mais ligar não existe! 

Encontros são uma droga? Verdade. O pós é pior ainda. Uhum. 

E a solução pra tudo isso? Uma ligação.


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